A assembleia geral (AG) do Sporting foi interrompida neste sábado à noite, por volta das 20h30, com o presidente Bruno de Carvalho a abandonar a sessão magna, dizendo aos sócios que vai reunir-se com o conselho directivo no domingo ou segunda-feira.

Em causa estará uma contestação dos sócios aos pontos 6 e 7da ordem de trabalhos, que têm que ver com a alteração de estatutos do clube e regulamento disciplinar.

Bruno de Carvalho saiu acompanhado de segurança, tendo aparecido mais dois carros de polícia nas instalações do Sporting, como medida de prevenção. A AG, cuja primeira chamada seria às 14h30, já começou com um atraso de duas horas.

No final da sessão, Jaime Marta Soares, presidente da mesa da assembleia geral, assumiu que houve momentos de tensão durante a reunião. “Falta de calma levou a desrespeito entre alguns sócios e quisemos acalmar a situação. O momento esteve quente, mas sem ultrapassar os limites do bom senso. Nada do que se passou naquela sala ultrapassou os limites do que quer que seja. Numa alteração estatutária vem sempre ao de cima o calor dos que desejam e não desejam. A AG ficou suspensa, mas será retomada e acabaremos por concretizar, com os votos dos sócios, a reforma estatutária”, descreveu.

Sobre as razões que conduziram à saída prematura de Bruno de Carvalho do recinto, Marta Soares rejeita a ideia de abandono. “Saiu naturalmente da sala. Não havia a calma suficiente e atingiu alguns desrespeitos que as pessoas não aceitam muito bem. O presidente entendeu, com o conselho directivo, sair naturalmente, como outro sairia.”