Oliveirense foi claramente superior, mas o V. Setúbal é o primeiro finalista

A equipa da II Liga dominou a meia-final da Taça da Liga, mas os sadinos venceram em Braga, por 2-0.

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A Oliveirense desperdiçou muitas ocasiões de golo contra o V. Setúbal LUSA

Dois remates ao poste, um à barra na marcação de um penálti e mais de meia dúzia de excelentes oportunidades não chegaram para a UD Oliveirense fazer história na Taça da Liga. Em Braga, na primeira meia-final da prova, a equipa da II Liga foi claramente superior ao Vitória de Setúbal, mas com golos de Gonçalo Paciência e Allef, os sadinos garantiram o primeiro bilhete para a final do próximo sábado.

O V. Setúbal pareceu nos minutos iniciais querer assumir o favoritismo, mas a maior percentagem de posse de bola dos sadinos não se traduziu em superioridade sobre o adversário. Oferecendo o (aparente) domínio ao rival, a UD Oliveirense colocou o V. Setúbal sempre sob pressão e, através de jogadas rápidas, coleccionou oportunidades: Riascos (7’ e 9’) e Ricardo Tavares estiveram perto do golo. Mais perigosa, a formação de Oliveira de Azeméis merecia a vantagem, mas estava infeliz na finalização. Aos 21’, João Amorim e João Mendes acertaram nos dois postes de Trigueira.

Estranhamente apáticos, os setubalenses pareciam estar perto do KO, mas na primeira grande oportunidade, Gonçalo Paciência não perdoou: após um canto, o avançado acertou no poste e na recarga inaugurou o marcador. Quase na resposta, parecia que a justiça seria reposta, mas na cobrança de uma grande penalidade, Diogo Valente acertou na barra sadina.

Sem medo de assumir o controlo, a UD Oliveirense a partir daí pegou no jogo. Com mais posse, a formação da II Liga continuou a criar oportunidades, mas a inspiração de Trigueira ou a falta de pontaria oliveirense mantiveram a formação secundária a zero e, já no período de descontos, Allef confirmou que, dez anos depois, o V. Setúbal regressa à final da Taça da Liga. 

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