PCP critica Governo e vai propor "plano de emergência" para SNS

O plano de emergência para a saúde prometido pelos comunistas inclui "medidas de reforço dos meios humanos, financeiros e materiais". Uma das nove medidas propostas será "pôr fim ao subfinanciamento crónico do SNS", detalhou a deputada Paula Santos.

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LUSA/MIGUEL A. LOPES
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O PCP acusou esta quarta-feira o Governo minoritário do PS de tardar em tomar medidas em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e anunciou que vai propor um plano de emergência para a saúde.

O anúncio foi feito pela deputada comunista Paula Santos no encerramento de um debate de urgência no parlamento com o ministro da Saúde, sobre serviços públicos e parcerias público privadas, na Assembleia da República.

Para a deputada comunista, não basta reformar a Lei de Bases da Saúde, como quer o Governo minoritário socialista, com quem o PCP tem um acordo parlamentar. "Para resolver os problemas do SNS não bastou afastar PSD e CDS do Governo, é preciso outra política de saúde que o Governo PS tarda ou recusa concretizar", afirmou.

O plano de emergência para a saúde prometido pelos comunistas inclui "medidas de reforço dos meios humanos, financeiros e materiais".

Uma das nove medidas propostas será "pôr fim ao subfinanciamento crónico do SNS", com um reforço do investimento público, com a requalificação e construção de centros de saúde e dos hospitais de Évora e Seixal, detalhou a deputada Paula Santos.

Além de "atribuir médico de família a todos os utentes até ao final da legislatura e implementar o enfermeiro de família", os comunistas querem também uma "melhoria das condições de trabalho, reposição de direitos e dignificação das carreiras" dos profissionais do sector.