A fé exige que respeitemos os imigrantes, diz o Papa

A missa da véspera de Natal junto dez mil pessoas na Basílica de São Pedro.

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Reuters/TONY GENTILE

O Papa Francisco fez uma defesa activa dos imigrantes na missa de véspera de natal, comparando-os a Maria e José que não encontravam sítio para ficar em Belém. A fé exige que os imigrantes sejam acolhidos, referiu Francisco.

O evangelho contou a história bíblica de como Maria e José viajaram para o censo exigido pelo imperador romano César Augusto, que o papa aproveitou para a homilia: "Tantos outros seguiram o mesmo caminho. Vemos hoje famílias inteiras forçadas a viajar, empurradas para longe das suas terras, deixando outros para trás". 

Para resolver este problema, o líder da igreja católica apelou a uma "nova imaginação social" que permita que "ninguém se sinta excluído em lugar nenhum." E deixou claro que "o documento de cidadania vem de Deus", pelo que o respeito pelos imigrantes é integral ao mundo cristão", condenando ainda aqueles que traficam seres humanos e apelidando-os de "Herodes dos tempos modernos", com sangue nas mãos.

Amanhã o papa fará a sua benção e emitirá a mensagem Urbi et Orbi, também a partir da Basílica de São Pedro.

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