Fumar faz mal, está comprovadíssimo, e o Papa Francisco não quer contribuir para isso. Assim, decidiu que a partir do próximo ano não mais será vendido tabaco na Santa Sé, revela o New York Times.
O tabaco é uma fonte de receitas do Vaticano e muitos italianos compram-no através de conhecidos naquele pequeno estado, uma vez que não é taxado. De acordo com um livro sobre documentos do Vaticano, de 2015, os cardeais tinham direito a um desconto até 200 maços por mês. A partir de 2018, os funcionários poderão comprar um máximo de 50.
O Vaticano "não pode contribuir para uma actividade que prejudique claramente a saúde das pessoas", anunciou Greg Burke, porta-voz da Santa Sé, que citou a Organização Mundial da Saúde, lembrando que o tabagismo causa sete milhões de mortes por ano.
O porta-voz reconhece que as vendas contribuem para a boa saúde das contas do Vaticano, mas que "nenhum lucro pode ser legítimo se colocar vidas em risco", cita o jornal norte-americano.