A candidata da CDU à Câmara de Viana do Castelo defendeu nesta terça-feira incentivos ao arrendamento no centro histórico da cidade para promover a dinamização daquela zona.

"Achamos que o arrendamento em Viana do Castelo, principalmente, no centro histórico é bastante caro e não é acessível a grande parte da população", afirmou à Lusa Cláudia Marinho, que nesta terça-feira dedicou parte do dia a uma acção de divulgação de propostas realizada naquela zona da cidade.

Relembrando os investimentos feitos na regeneração urbana da cidade, Cláudia Marinho apontou a necessidade de criação de "uma bolsa de habitação para arrendamento".

"Os preços das rendas de casa poderiam ser mais acessíveis para os jovens e mais inclusivo para pessoas portadoras de deficiência", afirmou a candidata comunista.

Acompanhada pelos candidatos à Assembleia Municipal e à União das Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela, Cláudia Marinho foi distribuindo folhetos com as propostas da CDU.

A candidata, de 42 anos, propôs a criação de "um portal", onde constem as condições de acesso aos apoios ao arrendamento.

Cláudia Marinho reclamou ainda o início, "de uma vez por todas", das obras anunciadas para os bairros sociais de Darque, Meadela e Monserrate, propriedade do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e defendeu "que os moradores devem ser uma voz activa na reabilitação prevista".

A candidata da CDU manifestou-se "confiante" num bom resultado da coligação nas eleições do dia 01 de Outubro, apelando ao "combate à abstenção".

"Não fiquem em casa. Vão votar. É importante", disse.

Concorrem à presidência da Câmara de Viana do Castelo nas eleições de 01 de Outubro o actual presidente José Maria Costa (PS), Hermenegildo Costa, pelo PSD, Ilda Araújo Novo, pela coligação CDS/PPM, Cláudia Marinho, pela CDU, Luís Louro, pelo Bloco de Esquerda (BE), e Filipe Costa, pelo Partido Democrático Republicano (PDR).