Facebook vai contratar 3000 pessoas para travar vídeos violentos
Medida segue-se à divulgação de vídeos de assassínios naquela rede social.
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou esta quarta-feira através daquela rede social que a empresa vai contratar 3000 pessoas para combater a disseminação de vídeos de crimes violentos e de homicídios. A decisão surge após dois casos de grande impacto mediático – o assassínio de um idoso em Cleveland (EUA) e a morte de um bebé na Tailândia, seguida do suicídio do pai – que colocaram a companhia como alvo de uma vaga de críticas.
“Durante o próximo ano, vamos adicionar 3000 pessoas às nossas equipas de gestão de operações em todo o mundo – juntando-se às 4500 que já temos hoje – para rever as milhões de denúncias que recebemos semanalmente, e para melhorar o processo para que possamos fazê-lo rapidamente”, anunciou Zuckerberg. Os novos funcionários também vão auxiliar a empresa a remover mais prontamente outro tipo de conteúdos que a rede social proíbe, como mensagens de ódio e material resultante da exploração de menores. “E vamos continuar a trabalhar com grupos comunitários locais e com as forças da autoridade, que são quem está na melhor posição para ajudar alguém que precisa, seja porque estão prestes a magoar-se, ou porque estão sob a ameaça de outra pessoa”, acrescentou Zuckerberg.
Sem dar pormenores, o multimilionário disse, a título de exemplo, que, “na semana passada”, o Facebook recebeu um alerta sobre um utilizador que estaria a declarar, num vídeo em directo, que ponderava suicidar-se. “Contactámos imediatamente as autoridades e eles foram capazes de evitar que ele se magoasse. Noutros casos, não tivemos a mesma sorte”, escreveu