Administração do Novo Banco reforçada com quatro novos gestores

Com as quatro nomeações, a comissão executiva liderada por António Ramalho fica completa.

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A gestão “irá assegurar a continuação" do Novo Banco "até a venda se concluir naturalmente" Margarida Basto

Isabel Ferreira, Luísa Soares da Silva, Rui Fontes e José Bettencourt, são os novos membros da comissão executiva do Novo Banco, liderada por António Ramalho, que vai manter em funções Vítor Fernandes e Jorge Cardoso (o CFO). As nomeações surgem por indicação do Fundo de Resolução, que ainda detém 100% do terceiro maior banco do sistema.

A informação é divulgada um dia depois de se ter ficado a saber que Rui Cartaxo vai assumir a presidência do conselho de administração (chairman) do Novo Banco, no âmbito da alteração dos estatutos da instituição financeira. E nove dias depois de o Governo e de o BdP terem anunciado que assinaram um contrato de promessa de venda do controlo do Novo Banco ao fundo investimento Lone Star.

Com a confirmação da entrada dos quatro novos gestores - Isabel Ferreira, ex-CEO do Banco Best, Luísa Soares da Silva, sócia da sociedade de advocacia MLGTSS, Rui Fontes, actual responsável de risco do Novo Banco (ex-BES), e José Eduardo Bettencourt, ex-Santander, ex-presidente do Sporting, e ex-chefe de gabinete de Eduardo Stock da Cunha - no Novo Banco, a equipa de gestão de António Ramalho fica completa. E passará a contar com sete elementos (com Jorge Cardoso e Vítor Fernandes).

Numa nota enviada este domingo, ao início da noite, à comunicação social, o Novo Banco esclarece que “a nova comissão executiva foi aprovada pelo Fundo de Resolução em 21 de Dezembro e recebeu esta sexta-feira, dia 7 de Abril, autorização do BCE para a quase totalidade dos seus nomes”.

A gestão, nota, “irá assegurar a continuação do Novo Banco (até a venda se concluir naturalmente)”. Nessa altura, segundo tem sido noticiado, o Estado não poderá indicar representantes para a gestão, uma exigência das autoridades europeias para autorizar o Fundo de Resolução, que é um veículo público, a ficar com 25% do banco.

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