DGS diz que falta de vacinas contra a tosse convulsa é “pontual”

Autoridade de Saúde justifica situação com “dificuldades” na produção mundial e afirma que há vacinas alternativas para as imunizações contra difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite.

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A falta de vacinas tem origem na produção mundial, afirma a DGS Rui Gaudêncio

A Direcção-Geral da Saúde emitiu um comunicado esta sexta-feira a garantir que “não existe ruptura de vacinas a nível nacional” e que as falhas que podem existir nos centros de saúde são “pontuais”.

É a resposta da DGS à manchete do Jornal de Notícias, que titula “Bebés sem vacinas nos centros de saúde”. Mas a notícia do diário explica o mesmo que a DGS escreve agora no comunicado. Desde logo, que há “dificuldades relacionadas com a produção da vacina contra tosse convulsa a nível mundial”, que podem originar indisponibilidade pontual de outras imunizações que são fabricadas com aquele componente.

Segundo o JN, há serviços de saúde, especialmente na região de Lisboa, com falta da vacina tetravalente — difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite — e pentavalente (que associa a hepatite B) para administrar em bebés e crianças.

No comunicado, tal como já tinha afirmado ao JN, a DGS afirma que, “na eventualidade de, transitoriamente, poder não estar disponível a Vacina Tetravalente recomendada aos cinco anos de idade, as crianças podem ser imunizadas com a Pentavalente DTPaHibVIP”. E acrescenta que “sempre que se verifiquem falhas pontuais na distribuição de vacinas, os utentes são convocados ao seu centro de saúde logo que fornecimento seja reestabelecido”.

O comunicado da autoridade de saúde sublinha ainda que “o país dispõe das vacinas que integram o Programa Nacional de Vacinação, sendo estas distribuídas de forma faseada e administradas criteriosamente”.

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