Presidente da JM diz que sector público “está a matar” sector privado em Portugal

Pedro Soares dos Santos compara abertura ao investimento na Colômbia com Portugal.

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Pedro Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins Enric-Vives Rubio

Em Portugal o “peso do sector público está a matar lentamente o sector privado”, algo que não se passa na Colômbia. Pedro Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, sublinhou, desta forma, as diferenças que encontrou na Colômbia face a Portugal desde que investiu no país, há três anos.

Questionado pelos jornalistas, à margem de um encontro de investidores e analistas que visitam esta semana aquele país da América do Sul, Pedro Soares dos Santos detalhou que esse peso é “visível a nível da carga de impostos que as pessoas têm”. Na Colômbia, “é olhar em frente e dar à iniciativa privada capacidade para crescer”, acrescentou.

A Jerónimo Martins inaugura esta semana dois novos supermercados Ara, chegando a um total de 149. A intenção é ter mil nos próximos quatro anos, acelerando a expansão na Colômbia com um investimento de 500 a 600 milhões de euros neste período.

Além da abertura de novas lojas, o grupo está a olhar também para o sector agrícola e agro-alimentar, admitindo novos investimentos, a longo prazo, na produção, à semelhança do que tem feito em Portugal (com a compra por trespasse da fábrica da Serraleite ou a produção de bovinos da raça angus). “É um país com um potencial enorme e espero um dia podermos fazer alguma coisa” nessa área, disse, acrescentando que será sempre numa “lógica de consórcio” com produtores. O PÚBLICO viajou a convite da Jerónimo Martins

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