Olympiacos não foi obstáculo suficiente entre o Arsenal e os oitavos-de-final

Equipa de Marco Silva perdeu em casa (0-3) e segue para a Liga Europa.

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Olivier Giroud, autor de um hat-trick pelo Arsenal, foi o pesadelo do Olympiacos no Pireu Alkis Konstantinidis/Reuters

A derradeira jornada do Grupo F da Liga dos Campeões surgiu no horizonte com promessas de glória para o Olympiacos, mas a equipa de Marco Silva não conseguiu segurar o Arsenal, foi derrotada em casa (0-3) e viu-se relegada para a Liga Europa. Não, o Arsenal não falhou o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, que vai disputar pelo 16.º ano consecutivo. Também vai lá estar o estreante Gent, que impediu o Zenit S. Petersburgo de terminar a fase de grupos com o pleno de vitórias no Grupo H.

Arsenal e Olympiacos terminaram empatados na classificação do Grupo F, com nove pontos, mas os ingleses tiraram vantagem do facto de terem marcado mais golos no confronto directo. A equipa de Arsène Wenger garantiu o segundo lugar e avança, com o Bayern Munique, para os oitavos-de-final da mais importante competição europeia de clubes. Porém, o início da partida até mostrou um Olympiacos superior ao adversário. Os gunners tinham de fazer pela vida mas pareciam esmagados pelo registo histórico negativo no Pireu — três derrotas em três visitas.

Tudo começou a mudar aos 25’, na primeira ocasião de perigo do jogo. Campbell avançou pela direita e serviu Flamini, que, em queda, rematou — a bola foi desviada por Roberto e ainda tocou na trave da baliza do Olympiacos. Mas o 0-1 chegaria poucos minutos depois: Özil, com um grande passe, descobriu Ramsey na esquerda, e este cruzou para o cabeceamento potente de Giroud. Roberto esticou-se todo para a direita e defendeu, mas o ressalto caprichoso fez com que a bola lhe batesse na cabeça e entrasse na baliza.

A derrota por 0-1 ainda servia para o Olympiacos ir aos oitavos-de-final, mas isso mudaria logo no início da segunda parte. Após uma ameaça dos gregos, Giroud ampliou o resultado para os gunners: Campbell, muito bem, segurou a bola e soltou-a para o francês no momento certo. Giroud surgiu entre dois defesas para, perante Roberto, dilatar a vantagem do Arsenal.

Os dois golos de desvantagem já significavam o afastamento da Liga dos Campeões para o Olympiacos. A equipa de Marco Silva esboçou uma reacção num remate de Fortounis à entrada da área ao qual Petr Cech correspondeu com uma grande defesa. Mas a odisseia a que os gregos se propunham ficou ainda mais difícil quando o Arsenal chegou ao 0-3: Giroud, de penálti, castigou um corte com a mão de Elabdellaoui. E o sonho do Olympiacos acabou.

Estreia de luxo

Quem tão cedo não vai esquecer esta Liga dos Campeões é o Gent, que na estreia obteve o apuramento para os oitavos-de-final. A missão dos belgas não era fácil, pois visitavam na última jornada o líder Zenit. Com um registo 100% vitorioso, a equipa de André Villas-Boas já tinha garantido o apuramento e o primeiro lugar no Grupo H. Mas o Gent impediu que os russos se despedissem da fase de grupos com a sexta vitória em outras tantas partidas. Depoitre e Milicevic fizeram os golos da equipa orientada por Hein Vanhaezebrouck, com um golo de Dzyuba pelo meio.

O sucesso dos belgas foi o insucesso do Valência, que precisava de uma “ajuda” do Zenit para sonhar com a presença nos oitavos-de-final. Mas nem que os russos tivessem cumprido... A equipa que era orientada por Nuno Espírito Santo comprometeu a própria sorte na estreia do novo treinador, Gary Neville: o emblema che foi batido em casa pelo Lyon, que somara apenas um ponto nos cinco jogos anteriores. Cornet e Lacazette carimbaram a vitória francesa.

No Grupo E, com a situação do Barcelona mais do que resolvida, as outras três equipas ainda sonhavam com a segunda vaga nos oitavos-de-final. Foi a Roma a assegurar a passagem à próxima fase da competição, com um empate sem golos na recepção ao BATE Borisov.

Frente a um Barcelona em poupança, o Bayer Leverkusen logrou uma grande exibição (24-4 em remates), mas não conseguiu melhor do que o empate. O inevitável Messi adiantou os blaugrana e o não menos inevitável “Chicharito” Hernández restabeleceu a igualdade.

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