França criou cartaz com o que fazer em caso de atentado terrorista

Há três mensagens fundamentais: fugir, esconder-se, alertar.

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O cartaz divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro DR

O Governo francês divulgou esta sexta-feira um cartaz ao público com procedimentos a seguir em caso de atentado, três semanas depois dos ataques terroristas de 13 de Novembro em Paris. Inspirado na sinalização de segurança utilizada a bordo dos aviões, o cartaz detalha três categorias principais de procedimentos a tomar até à chegada das forças de segurança: fugir, esconder, alertar.

A primeira instrução é de fugir se as circunstâncias permitirem. É recomendado, se possível, ajudar outros a ficarem fora de perigo, não se expor e alertar as pessoas ao redor para os impedir de ficarem expostos também.

Se a fuga for impossível, devem tentar barricar-se e esconder-se atrás de alguma barreira sólida, como uma parede ou um pilar, desligar as luzes e deixar o telemóvel em silêncio. Uma vez em segurança, é recomendado contactar os números de emergência, e, assim que a ajuda chegar, evitar chamar a sua atenção com mãos no ar ou movimentos bruscos.

Outras recomendações são referenciadas, como estar atento às saídas de emergência sempre que se entra num lugar, não transmitir informações sobre as acções das forças de segurança nem divulgar detalhes não confirmados nas redes sociais.

Divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro, o cartaz será divulgado numa série de lugares públicos: museus, estádios, câmaras municipais.

“É uma campanha de informação aos cidadãos para que se protejam melhor, para que mantenham boas práticas de segurança, de solidariedade, e para que reajam melhor- se é que assim se pode dizer – em caso de um ataque “ disse o primeiro-ministro francês, Manuel Valls.

“França enfrenta uma ameaça, uma ameaça que vai durar. Nós podemos, e devemos, viver com isso. É normal criar uma cultura de segurança, de transmitir boas práticas, de as praticar, é este o sentido da campanha” adiantou. “Tem de se aprender a viver com a ameaça, torna-se necessário desenvolver uma política de segurança e de solidariedade que pode salvar vidas.”

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