De acordo com dados publicados na página da Internet do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), entre 1 de Janeiro e 30 de Junho foram registados 162 dadores, mais cinco do que em igual período de 2014 (157). Portugal atingiu assim os 15,5 dadores por milhão de habitantes, acima dos 14,8 de 2009.
Segundo os dados citados na edição desta sexta-feira do Diário de Notícias e publicados na página do IPST, no primeiro semestre do ano houve um aumento do número de dadores cadáver e de órgãos colhidos para níveis superiores aos de 2009, ano em que o país atingira valores recorde.
A coordenadora nacional na área da transplantação do IPST disse que os dados “são os melhores de sempre”. “Animam-nos a prosseguir. É importante transmitir à população que estamos a trabalhar para minimizar os tempos de espera. Quanto mais cedo os doentes forem transplantados, melhor qualidade de vida terão, e é para isso que nós lutamos”, declarou.
Até Junho deste ano foram colhidos 459 órgãos, número idêntico ao de 2014. E foram realizados 392 transplantes, tendo sido registado um aumento do transplante renal e também do número de dadores vivos de rim, transplante hepático e cardíacos para níveis superiores aos de 2012.