Antigo militante do PCP, Sousa Marques integrou o Grupo dos Seis, grupo crítico que se opôs à orientação político-ideológica da direcção de Álvaro Cunhal, em 1988. Este grupo foi também integrado por Veiga de Oliveira, Silva Graça, Vital Moreira, Vítor Louro e Dulce Martins.

Longe da vida partidária e da actividade política há praticamente duas décadas, Sousa Marques regressa agora à actividade política, pretendendo ser deputado à Assembleia da República pelo Livre/tempo de Avançar e junta-se a figuras como Ana Drago, Rui Tavares, Daniel Oliveira, José Reis, Isabel do Carmo, Paulo Fidalgo, São José Lapa, José Vitor Malheiros.

Estas primárias estreia uma metodologia inédita em Portugal. Já nas europeias o Livre tinha feito primárias com este fim, mas agora abre o universo eleitoral das primárias em absoluto a todos os cidadãos. Ou seja, nem os votantes nem os candidatos têm de ser militantes. E a regra é a da auto propositura.

Na declaração com que anuncia a sua candidatura, Sousa Marques afirma que o faz: "A pensar na solidariedade intercultural e multirracial. A pensar nos direitos que custaram tanto a conquistar e nos deveres que cada um de nós deve respeitar e praticar. A pensar que um dia haverá um mundo sem analfabetos e iletrados, onde todos possamos viver em Paz e no respeito por todas as diversidades e géneros.