Ameaça de greve na TAP já está a ter “impacto negativo”, diz Confederação do Turismo

CTP pede aos pilotos da TAP para terem “bom senso” nas assembleias-gerais marcadas para esta quarta e quinta-feira.

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PS diz que não há "condições legais nem politicas" para que se mantenha o processo de venda da TAP Paulo Ricca

A CTP, na voz do seu presidente Francisco Calheiros, pediu, nesta terça-feira, aos pilotos da TAP para “usarem do seu maior bom senso e ponderação” nas decisões que tomarem nas duas assembleias-gerais, apelando para que evitem “formas de luta que coloquem em causa a economia nacional”.

Francisco Calheiros, presidente da CTP, defende que qualquer instabilidade na transportadora aérea tem “sérias consequências negativas para o turismo, que é um dos motores da economia do nosso país”. “Existe seguramente margem para a continuação de um diálogo que cise consensualizar soluções, desde que impere o bom senso”, acrescentou.

“De outra forma, perdemos turistas, prejudicam-se todas as viagens de negócio das nossas empresas, criam-se dificuldade acrescidas para os nossos hotéis, as nossas agências de viagens e toda a oferta turística nacional, além de que se prejudica enormemente o valor da companhia”, conclui.

O SPAC marcou as assembleias de empresa depois de considerar que o processo negocial entre o sindicato, a TAP e a PGA, no âmbito do compromisso subsidiário do acordo ratificado com o Governo em 23 de Dezembro de 2014 chegou a um "impasse insanável". Tal como o PÚBLICO noticiou, Fernando Pinto, presidente da TAP escreveu uma carta aos trabalhadores, em que alerta para as “consequências graves” que uma paralisação dos pilotos poderá acarretar.

 

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