Acções do BCP e BPI disparam mesmo sem confirmação sobre fusão
Títulos dos dois bancos seguem a valorizar 5% e 6%, abaixo do máximo da sessão.
Apesar do pedido de esclarecimento feito esta segunda-feira, ao final da tarde, por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), até ao momento ainda não foi prestada qualquer informação sobre esta matéria.
A informação de que a empresária angolana, accionista do BPI, estaria interessada numa fusão com o BCP, que tem a Sonangol como maior accionista, foi avançada esta quarta-feira pelo Expresso. Com esta alegada proposta de concentração, a empresária pretendia travar a oferta pública de aquisição (OPA) dos espanhóis da CaixaBank.
No arranque da sessão, a valorização das acções dos dois bancos foi superior. Os títulos chegaram a subir 11,99% e as do BPI valorizaram 8,09%.
No dia 17 de Fevereiro, o CaixaBank anunciou o lançamento de uma OPA sobre os 55,9% do capital do BPI que ainda não controla, com a condição de adquirir pelo menos 50,01% do banco português e obter o desbloqueio dos direitos de voto no BPI, que lhe estão limitados a 20%, iniciativa para a qual precisa do apoio da empresária angolana, que detém 18%.
Animadas pela valorização da Banca, o principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI 20, está a subir mais de 1%. As restantes praças europeias seguem positivas, mas com valorizações menores.