Movimento Alternativa Socialista aberto a coligações para as legislativas
Dirigente do Junto Podemos acha um erro novos partidos concorrerem sozinhos a eleições.
"É um erro as diversas forças da esquerda alternativa, ou das diversas forças alternativas, irem divididas às próximas eleições", disse à Lusa Gil Garcia, que além de dirigente do MAS também integra o movimento Junto Podemos.
O dirigente do MAS avançou ainda que "vai ser discutida a possibilidade de fazer um encontro com todos, para uma confluência e eventual coligação com várias destas forças".
Quanto aos possíveis parceiros considerou "o [movimento] Tempo de Avançar, o LIVRE, o MPT, o próprio Bloco [de Esquerda], a Joana Amaral Dias e o Nuno Ramos de Almeida [antigos membros do movimento Juntos Podemos] e com o movimento Juntos Podemos", comparando com o partido grego Syriza (também ele uma coligação de partidos de esquerda radical), e que venceu as últimas eleições helénicas.
Acerca dos diversos movimentos políticos em formação, Gil Garcia considerou que "é bom surgirem novas forças, isso não é um problema, o que é negativo é surgirem demasiadas e todas elas divididas".
Contactada pela Lusa, Manuela Magno do movimento Juntos Podemos referiu que também não descarta a possibilidade de uma coligação com várias forças políticas, porém "têm que se criar condições".
Quanto a uma eventual coligação com o MAS, Manuela Magno afirmou que "essa questão nunca foi posta dentro do movimento" alegando que ainda não são um partido político.
Manuela Magno adiantou que o movimento ainda se encontra "em fase de recolha de assinaturas" para serem entregues no Tribunal Constitucional, de modo a formalizar o movimento como um partido político.
O movimento Juntos Podemos convocou uma assembleia cidadã para o próximo sábado, dia 28 de Fevereiro, em Coimbra, confirmou a dirigente.
Após as saídas de Joana Amaral Dias e de Nuno Ramos de Almeida, o coordenador e porta-voz Diogo Ferreira também deixou o movimento Juntos Podemos, na passada quarta-feira.