Maddie: Equipa inglesa tem nova chefe e vem a Portugal na próxima semana

Inspectores da Scotland Yard regressam para realizar novas diligências com as autoridades portuguesas.

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Madeleine McCann tinha três anos quando desapareceu em 2007 na Praia da Luz Miguel Madeira

Nicola Wall, que sucede a Andy Redwood, que vai reformar-se do Metropolitan Police Service durante este mês, assume funções apenas a 22 de Dezembro, mas a partir de segunda-feira estará em Portugal com a equipa para realizar novas inquirições e contactos com as autoridades portuguesas, adiantou fonte da Scotland Yard à agência Lusa.

Nicola Wall transita da divisão de Homicídios e Crimes Graves para a operação Grange, que investiga o desaparecimento da criança inglesa, a 03 de Maio de 2007, do quarto onde dormia com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve. A Scotland Yard adianta que actualmente decorre a passagem do processo à nova chefe da investigação e que os pais da criança e outros interessados foram informados da mudança.

"Os últimos três anos e meio a liderar a Operação Grange foram um privilégio extraordinário e deixo a investigação nas muito capazes mãos do meu experiente colega", disse Redwood. A equipa de investigadores esteve em Portugal em Outubro, cerca de três meses depois das últimas inquirições no âmbito deste caso, tendo mantido reuniões na Polícia Judiciária de Faro e no Instituto Nacional de Medicina Legal (INML).

Na altura, o presidente do INML, adiantou que os inspectores da Scotland Yard demonstraram vontade em realizar novas análises às provas recolhidas durante a investigação, estando em aberto a possibilidade de serem realizadas em Inglaterra ou no Instituto Nacional de Medicina Legal. A polícia britânica terá estado ainda a preparar novas inquirições a suspeitos no âmbito deste processo, depois de, em Julho, terem interrogado quatro arguidos e uma dezena de testemunhas.

No início de Junho, agentes britânicos de investigação forense, PJ e GNR realizaram várias buscas com cães, no miradouro da Praia da Luz e em terrenos à entrada da localidade turística da Aldeia da Luz.

Ao todo, foi investigada uma área de cerca de 60 mil metros quadrados, incluindo condutas de electricidade e gás, esgotos e edifícios em ruínas, com o auxílio de cães pisteiros e "georradares", buscas que se revelaram infrutíferas. Em Agosto, a Scotland Yard entregou a quinta carta rogatória às autoridades portuguesas, no sentido de realizar novas diligências.