Direito de resposta: “Macário Correia recusa a imagem de ter sido afastado da Câmara de Faro pelos juízes"
Publicação por deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, relativa à notícia “Macário Correia recusa a imagem de ter sido afastado da Câmara de Faro pelos juízes” na edição de 19 de Julho, da autoria de Idálio Revez
2. Refere-se na peça que os proprietários de casas estão a contas com a justiça, quando o que se passa na verdade é que o Tribunal constata agora que quase todos os meus atos, estão legalmente praticados, dado a localização das edificações não estar em REN como sempre defendi. Fui injustamente acusado e isso o jornalista custa-lhe a escrever.
3. Escreve o dito jornalista que o PSD me retirou a confiança política. Quando é público e notório em comunicados vários assinados pelo Vice-Presidente Moreira da Silva exatamente o contrário. Disso existem cópias nas redações.
4. Escreve o Sr. Idálio Revez que suspendi funções quando foi revelado o candidato ás eleições autárquicas. É publicamente sabido que entre esses dois atos decorreram 4 meses. Basta ser profissionalmente correto e os fatos são os que são.
5. Afirma o autor da estranha peça que fiz um acordo de 150 mil euros com a Câmara de Castro Marim para um certo estudo, num ano. Isto é grave e totalmente falso. Quem o escreve não tem qualquer prova ou indicio para tal afirmação. Não foi contactado o signatário, nem a empresa referida, nem o Município. E quem tem uma carteira profissional deve saber algumas regras éticas elementares. Os estudos não se fazem por acordos, nem o prazo é aquele, nem o valor. A proposta feita na altura era de um valor cerca de 30 vezes inferior e ao abrigo da contratação pública, como para dezenas de outros Municípios.
6. Recordo-me de várias de outras inverdades escritas pelo mesmo autor e por um colega do mesmo jornal, entre elas a que tinha licenciado milhares de casas em Reserva Agrícola, com destaque de título. Quando nem uma sequer existe nessas condições, durante cerca de 6 meses, prometeu-me desmentir voluntariamente, o que não o fez. O Público só desmentiu isso por intervenção do Provedor do Leitor.
7. Lamento com profunda tristeza esta interpretação de ética profissional, o que destoa dos demais profissionais da comunicação social sobre os mesmos factos.
José Macário Correia
Administrador Delegado da Algar - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos S.A.