Reclamações de consumidores apresentadas até Junho aumentaram 13% para 120 mil

Comércio e telecomunicações lideram queixas no primeiro semestre.

Foto
Telecomunicações contia a ser um das actividades mais reclamadas em Portugal. PÚBLICO

O sector do comércio, incluindo a restauração, e o das telecomunicações lideram as queixas apresentadas até Junho, com 34.623 naquele que também é conhecido por livro “amarelo”.

Do total de queixas formalizadas, que correspondem a mais 4073 que na segunda metade de 2013, verifica-se que cinco sectores de actividade são responsáveis pela quase totalidade das queixas, num total de 105.954.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que agrega reclamações do sector do comércio e restauração, recebeu o maior número, num total de 59.094. Neste sector, a maior contestação prende-se com métodos agressivos de venda e informação pré-contratual errónea.

Logo de seguida, surge o sector das telecomunicações com a  Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM) a receber 34.623 reclamações. As maiores queixas estão relacionadas com problemas nos contratos, nos equipamentos e no cancelamento de serviços.

No segmento dos serviços energéticos e de gás natural, os portugueses apresentaram 4302 reclamações, com destaque para a facturação e qualidade dos serviços prestados.

As estatísticas divulgadas pela Direcção-Geral do Consumidor mostram que a entidade reguladora da saúde recebeu 4133 queixas, a que se somam mais 345 relacionadas apresentadas em farmácias ou parafarmácias.

Ao Banco de Portugal chegaram 3802 reclamações, relativos a queixas de entidades ou produtos financeiros, e a Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa recebeu 3482 reclamações.

A receber menos reclamações está os serviços de água e resíduos, com apenas 19 queixas, seguido dos registos e notariado, com 27,  e dos serviços de fornecimento de gás butano, propano e outros gases combustíveis, com 53 queixas.

No total de 2013, foram apresentadas 222.434 queixas.

Sugerir correcção
Comentar