Nível de alerta terrorista no Reino Unido elevado para "grave"

É provável um atentado em território britânico, por causa da guerra na Síria e no Iraque.

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David Cameron vai apresentar nova legislação para tornar mais difícil que cidadãos britânicos se juntem aos jihadistas PAUL HACKETT/AFP

Esta decisão foi tomada “por causa dos desenvolvimentos na Síria e no Iraque, onde grupos terroristas estão a planear atentados contra o Ocidente. É provável que alguns desses ataques envolvam combatentes do Reino Unido e de outros países europeus que viajaram para estes países, para participar nesses conflitos ”, afirmou a ministra Theresa May.

O jornalista James Foley foi executado por um jihadista com sotaque britânico da organização Estado Islâmico, que conquista território na Síria e no Iraque. Mas não seria este o único britânico com este grupo - as autoridades suspeitam que pelo menos 500 britânicos se tenham juntado a esta formação extremista.

Não existe, no entanto, nenhuma informação relativamente a um ataque concreto, sublinhou a governante. Só há um nível acima de grave: o nível “crítico”. Aí, espera-se que ocorra um atentado a qualquer momento.

O nível de alerta terrorista foi elevado por recomendação do Centro Conjunto de Análise Terrorista, o organismo responsável por avaliar a ameaça terrorista no Reino Unido. A última vez que o nível de alerta esteve tão elevado foi em meados de 2011.

O primeiro-ministro, David Cameron, anunciou por sua vez a intenção de introduzir nova legislação que dificultará as viagens para a Síria ou para o Iraque de cidadãos britânicos interessados em juntar-se a grupos jihadistas com o Estado Islâmico.

Só na segunda-feira é que prevê detalhar, no Parlamento, as novas disposições legais, que incluirão a possibilidade de confiscar passaportes. 

A partir de 4 de Setembro, decorre no País de Gales, no Reino Unido, a cimeira da NATO.

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