Os enfermeiros exigem a admissão de mais profissionais de enfermagem, respeitando dotações adequadas e horários de trabalho nos termos da lei.

A greve decorre nos hospitais de São José, Capuchos, Dona Estefânia, Curry Cabral e na maternidade Alfredo da Costa.

Em causa está a redução do número de enfermeiros por turno em muitos serviços, listas para inscrição de enfermeiros voluntários com vista à realização de trabalho extraordinário programado, milhares de feriados não gozados ou excesso de dias de trabalho não pagos, refere o Sindicato dos Enfermeiros.

No último mês, enfermeiros de várias unidades hospitalares do país têm feito greve em protesto contra a falta de profissionais nos serviços, tendo o bastonário alertado já para a existência de risco na qualidade e segurança dos cuidados prestados. Na segunda-feira, quase a totalidade dos enfermeiros do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo aderiram à paralisação, segundo números do sindicato.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, assegura que, até ao final do ano, serão contratados centenas de enfermeiros. O secretário de Estado Adjunto da Saúde, Leal da Costa, reunirá com o Sindicato dos Enfermeiros nesta terça-feira.