A moto só está por agora disponível para test drive nos Estados Unidos e, para dar uma volta no mais recente modelo da marca, a Harley-Davidson pede apenas que os seus clientes e potenciais compradores se inscrevam no site oficial. Quem não tiver carta de condução pode mesmo assim ter uma experiência de condução simulada numa loja.

A mota vai fazer uma viagem ao longo da famosa estrada 66 e visitar mais de 30 lojas Harley-Davidson até ao final deste ano e em 2015. No próximo ano, além dos Estados Unidos, o modelo vai estar disponível para ser testado no Canadá e na Europa, informa a marca. “Todas as decisões finais sobre a possibilidade de trazer uma moto eléctrica para o mercado – e quando – será feita numa data posterior”, indica a Harley-Davidson no seu site.

A mota criada no Projecto LiveWire anda a uma velocidade máxima de 148 quilómetros/hora e necessita de ser recarregada ao fim de cerca de 210 quilómetros. O recarregamento dura entre 30 minutos e uma hora. No vídeo de apresentação da moto disponível no site da Harley-Davidson, o modelo é silencioso.

“O Projecto LiveWire é mais como a primeira guitarra eléctrica, não um carro eléctrico”, diz o vice-presidente da empresa, Mark-Hans Richer, citado pela BBC, segundo o qual o recente modelo é “uma expressão de individualidade e estilo icónico que por acaso é eléctrico”. “O Projecto LiveWire é uma afirmação ousada para nós como empresa e como marca”, reforça.

“O motor longitudinal do Projecto LiveWire é inspirado pelos compressores usados em dragsters [veículo leve com motores extremamente potentes]”, descreve a Harley-Davidson, acrescentando que o “design do chassis permite que o piloto abrace a moto e se torne parte dela”. “A iluminação e a instrumentação adicionam uma aparência futurista. E, como um produto premium da Harley-Davidson, incorpora acabamentos metálicos e revestimentos de alta qualidade. É mais um exemplo do porquê das motos Harley-Davidson serem frequentemente descritas como esculturas rolantes. É tecnologia transformada em arte”, conclui.