Movimento cívico protesta no sábado pelo Metro do Mondego

O movimento pretende chamar a atenção para a conclusão das obras do Metro do Mondego e junta autarcas de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo.

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O movimento cívico quer ver concluídas as obras do Metro do Mondego DR

“Vamos concentrar-nos no Largo da Portagem e conversar, para transmitir uma imagem de unidade dos concelhos e dos políticos locais de vários quadrantes, reivindicando do Governo e da União Europeia a concretização deste projecto”, sublinhou. Para o porta-voz do movimento, é de lamentar a falta de “capacidade para o compromisso e para o diálogo” do PCP, depois de a estrutura comunista ter criticado a acção do movimento.

O secretariado regional do PCP referiu, em nota de imprensa, que “a marcação da acção para o dia 24 de Maio, dia de reflexão eleitoral, está ferida na sua legalidade e não pode deixar de ser vista como tentativa de criar ruído para servir de biombo aos verdadeiros responsáveis pelo roubo às populações”. Jaime Soares, respondeu, alegando que  “em democracia, os democratas sabem que mais do que defender posições e ideologias, é preciso diálogo, tolerância e capacidade de aceitar soluções de compromisso para que a qualidade de vida das populações se torne melhor”.

O projecto Metro Mondego está inserido no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo “tram-train” - com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais - na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

A linha da Lousã foi desactivada há quase quatro anos. Parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM) estão concluídas depois de terem sido interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

Já a conclusão do Ramal da Lousã não foi incluída na lista dos 30 investimentos prioritários pois o relatório elaborado por um grupo de trabalho apontou a necessidade de se “estudar, de forma racional e objectiva, outras soluções que permitam reduzir significativamente o volume de investimento e custos de funcionamento e que ofereçam resposta adequada às necessidades de mobilidade das populações e melhor enquadrada no volume de procura”.