Aumento de capital da Mota-Engil África rondará os 15 milhões de euros

Primeira opção para a cotação da empresa é a bolsa de Londres

Foto
António Mota, presidente do grupo, reforça internacionalização. Fernando Velundo/nFactos

O presidente da Mota-Engil, que falava à margem da assembleia geral anual, adiantou que o aumento de capital, reservado aos accionistas da Mota-Engil, corresponde ao necessário para garantir uma dispersão de 30% do capital. Os restantes 70% serão detidos pela Mota-Engil SGPS.

António Mota adiantou que o pedido de admissão será feito “preferência por Londres. Se não conseguirmos será em Lisboa”.

Neste momento, a empresa já apresentou a proposta de admissão à comissão do mercado de valores mobiliários holandesa, onde a Mota-Engil África está sediada. O capital social desta empresa é de 100 milhões de euros.

Depois de aprovado na Holanda, o prospecto será apresentado obrigatoriamente na entidade supervisora do mercado português, a CMVM, e de Londres. O calendário em que a Mota-Engil quer realizar a operação pode jogar a favor de Lisboa.

A propósito do calendário e em tom de graça, António Mota garantiu que não vai de férias antes de encerrar o processo. 
Já com alguma ironia, o empresário refriu que "novidade é continuar a não haver adjudicações de obras em Portugal".

A assembleia geral da Mota-Engil, reunida no Porto, aprovou todos os pontos da ordem de trabalhos, e esteve presente 71,23% do capital social da empresa.

Sugerir correcção
Comentar