Os anúncios serão transmitidos a partir de computadores ligados à rede fixa, mas também de smartphones, refere o WSJ. Com isto, a empresa de Mark Zuckerberg pretende capturar ainda uma parte dos 66.400 milhões de dólares (48.200 milhões de euros) de investimento publicitário televisivo previsto para os Estados Unidos este ano.

A intenção já não é nova, e alguns anunciantes chegaram mesmo a produzir filmes especificamente para o Facebook no início do ano, mas Zuckerberg, que segundo o WSJ se interessou pessoalmente por este tema, decidiu atrasar o processo devido às restrições tecnológicas que tornavam a visualização dos vídeos demasiado lenta.

Na semana passada, alguns utilizadores do Facebook assistiram à transmissão de vídeos nas suas páginas, à medida que a empresa começou a testar a nova tecnologia. Ainda não se sabe qual será a duração dos vídeos, mas admite-se que poderão ir até aos 15 segundos.

Porém, se alguns anunciantes estão entusiasmados com esta nova plataforma, outros temem que venha a afastar clientes, refere o WSJ. Especialistas do mercado digital disseram ao jornal norte-americano que o espaço publicitário para o vídeo será muito mais caro do que para um anúncio normal, “mas que há anunciantes que estarão dispostos a pagá-los”.

O jornal cita fontes da indústria que garantem que o Facebook tenciona cobrar dois milhões de dólares por dia (cerca de 1,4 milhões de euros) para dar a um anunciante acesso a toda a sua audiência adulta.