O leilão de Kiev já tem um preço
Entre as duas escolhas que neste momento se colocam à Ucrânia – um acordo de comércio e cooperação com a União Europeia ou um aprofundamento das relações a leste, nomeadamente através da entrada do país na união aduaneira dominada pela Rússia –, eis que primeiro-ministro, Mikola Azarov, resolve lançar um leilão. Kiev pede 20 mil milhões por ano, até 2017, para assinar o acordo de cooperação. É uma espécie de "assinamos com quem nos pagar mais".
O preço para cortar o cordão umbilical com a Rússia não pode ser dinheiro, ou pelo menos não só. Tem de ser a vontade do povo. E também do povo que se está a manifestar nas ruas.