Apesar de ressalvar que não disse que Costa devia ser o candidato escolhido ou apoiado pelo PS, Assis não tem dúvidas de que seria um “candidato forte”. “Eu não disse isso [que devia ser o candidato]. Não escrevi nem disse isso. Eu disse é que o dr. António Costa teve uma grande vitória na Câmara Municipal de Lisboa e que é uma personalidade marcante da vida política nacional”, afirmou. Mas reiterou que seria um bom candidato: “Não tenho a mais pequena dúvida. Isso ou qualquer outro cargo na vida política”, frisou, ressalvando que, no artigo de opinião, se limitou a fazer uma análise das autárquicas e não a defender quem é que o PS devia ou não apoiar.

“Entendo que dr. António Costa teve uma vitória esmagadora em Lisboa e que isso tem um significado político óbvio que significa várias coisas, entre elas que é hoje uma das personalidades centrais da vida política portuguesa”, notou, acrescentando que, para além de Costa, também Rui Rio seria “um candidato forte” a Presidente da República. E sublinhou ainda que o líder socialista, António José Seguro, também saiu “claramente reforçado” das autárquicas.

Francisco Assis garantiu também, “em absoluto”, que não voltará a ser líder da bancada parlamentar: "Se há certeza que tenho na vida é essa", disse.

Já sobre a manutenção de Carlos Zorrinho no lugar, preferiu não comentar: “É uma questão que tem de ser resolvida pelo grupo parlamentar, pelo secretário-geral e pela direcção do PS. Julgo que esse assunto será tratado na próxima semana e confio plenamente na forma como isso vai ser resolvido”, notou.