Nas suas declarações, feitas antes de o Governo admitir "inconsistências problemáticas" nas afirmações de Pais Jorge, o porta-voz do PS reagia à polémica relacionada com o secretário de Estado do Tesouro e a sua participação na tentativa de venda de SWAP ao Estado quando fazia parte da instituição financeira Citigroup.

Ribeiro classificou o momento como uma “grave crise de credibilidade da equipa das finanças” à qual o primeiro-ministro tinha de dar uma resposta.

“A questão política essencial é a de saber se o senhor primeiro-ministro mantém ou não mantém a confiança na sua equipa das finanças”, disse o socialista a partir da sede do partido, no Largo do Rato. Para depois os portugueses poderem fazer o “seu juízo sobre o critério ético e político do principal responsável pelo governo”.

Nos últimos dias, o PS havia convidado o secretário de Estado a ponderar se tinha “condições” para se manter no cargo. Ao contrário do BE e PCP, que exigiram a demissão do governante.