CGTP diz que greve geral é de todos e não “desta ou daquela central”

Centrais sindicais avançam juntas para a greve geral. É a correspondência da parte da UGT de convergência na acção”, diz Arménio Carlos.

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"Tudo o que vier no sentido da convergência é sempre bem-vindo", diz o líder da CGTP Nuno Ferreira Santos

“Esta greve geral não é da CGTP ou daquela confederação sindical (UGT). Não, esta greve geral é de todos os trabalhadores portugueses. Não andamos aqui à procura de protagonismo, de ver quem vai à frente. A nossa preocupação é com as pessoas que estão nos locais de trabalho e de outros que queriam trabalhar e não têm onde”, disse Arménio Carlos.

Falando aos jornalistas após um encontro de hora e meia com o Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, o secretário-geral da CGTP reagia à decisão da UGT de aderir à greve geral de 27 de Junho, anunciada na sexta-feira pela Intersindical.

“Neste caso concreto do plano da CGTP, teve a respectiva correspondência da parte da UGT de convergência na acção”, disse o sindicalista, acrescentando que “tudo o que vier no sentido da convergência é sempre bem-vindo”. Reiterou, por isso, que “esta greve geral é de todos os trabalhadores, não é desta ou daquela central sindical e há que privilegiar aquilo que nos pode unir”.

A UGT decidiu nesta segunda-feira que também vai fazer greve geral a 27 de Junho, contra o agravamento das medidas de austeridade impostas pelo Governo.

O Secretariado Nacional e o Conselho Geral da UGT reuniram-se hoje para analisar a situação económica e social do país e decidiram que a central deve participar na greve. A CGTP anunciou na sexta-feira a greve geral contra as políticas de austeridade do Governo e por eleições antecipadas.