Papa apela ao fim da importação de armas à Síria

O Papa foi recebido pelo Presidente Michel Sleimane
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O Papa foi recebido pelo Presidente Michel Sleimane Foto: Joseph Eid/AFP
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Ainda a bordo do avião que o transportou desde Roma até Beirute, o Papa disse aos jornalistas que a “importação de armas deve cessar de uma vez por todas”, considerando que este é um “pecado grave”.

Bento XVI elogiou depois a Primavera Árabe. “É uma coisa positiva, um desejo por mais democracia, liberdade, cooperação e uma identidade árabe renovada”, continuou antes de iniciar a primeira visita ao Líbano. O Papa defendeu ainda que a revolução árabe foi “um grito de liberdade, vindo de jovens mais favorecidos culturalmente, profissionalmente, que querem participar na vida política e social”.

Bento XVI chegou às 13h40 locais (11h40 em Lisboa) ao aeroporto internacional de Beirute para uma visita de três dias, durante a qual é esperado que centre as intervenções na defesa da co-existência entre cristãos e muçulmanos. A deslocação acontece quando a vizinha Síria vive assoberbada pela violência e pelo terror e quando os protestos contra representações diplomáticas norte-americanas se têm multiplicado pelo mundo árabe.

À chegada, o Papa foi recebido pelo Presidente Michel Sleimane, o único chefe de Estado árabe cristão, bem como por outras altas individualidades religiosas e diplomáticas libanesas. “A família libanesa em todos as suas componentes acolhe-o com gratidão”, disse Michel Sleimane nas primeiras palavras que dirigiu a Bento XVI.

No primeiro dia de visita, o Papa assina esta tarde a exortação pós-Sínodo. No sábado, tem um encontro com líderes muçulmanos, outro com as autoridades políticas do país e uma celebração com jovens. No domingo, celebra missa em Beirute e, antes de deixar o país, terá um último encontro com líderes de outras igrejas cristãs do país.

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