Telmo Correia pede “esforço de diálogo” ao PS
“O que deixamos é um apelo para que daqui para a frente possamos dialogar. Vamos fazer esse esforço. Faço um apelo à não radicalização, ao diálogo, ao esforço comum”, reiterou Telmo Correia na primeira declaração política no arranque de mais uma sessão legislativa.
O deputado centrista criticou o facto de o PS “anunciar que chumba um Orçamento do Estado que nem sequer conhece”, sobretudo por “ter as responsabilidades que tem na situação”, ter governado na larga maioria dos últimos 15 anos, ter assinado o memorando, “e agora [pôr-se] sempre de fora”, do “lado dos partidos que protestam”.
Telmo Correia insistiu que o “país continua com a soberania limitada e não tem condições de pagar os seus salários sem a intervenção dos credores”. Mas há aspectos positivos, enumerou: a última avaliação, a mais difícil, foi positiva – o que “retira Portugal do radar dos países em crise, do foco em que está a Grécia”; “conseguiu-se a flexibilização das metas”; e os juros estão a baixar.