Sou filho da Maria João Rebelo. Sou designer numa empresa de publicidade e marketing. Durante vários anos no verão fui a Nova Iorque para aprender trapézio voador. Identifico-me com pessoas que procuram a liberdade de expressão nas mais diversas formas, artística, política ou sexual. Em Lisboa, gosto do som das gaivotas, do cheiro a maresia junto ao rio e da luz.

Sou analista de dados na EDP e tenho uma forte paixão por jardinagem. Um dia, gostaria muito de ser jardineiro de profissão. Lisboa é a cidade do rio mar e soa ao guincho das gaivotas. Também cheira a jacarandás na Primavera. Deixaria Lisboa se a cidade se tornasse intolerante, sou a favor dos valores democráticos e da liberdade individual.

Trabalho como técnico superior na Segurança Social. Toco diapasão num coro, onde se juntam a minha mulher e amigos. Tenho um problema em dizer certas palavras como “vermelho” ou “arma”, prefiro sinónimos com outros sons. Gosto muito de Lisboa, nunca deixaria a minha cidade. Sou adepto do Benfica e não quero estar perto dos leões ou dos dragões! Quando imagino o mundo, imagino-o utópico. Não entendo as pessoas que se abstêm de fazer escolhas políticas, que são homofóbicas ou aquelas que se radicalizam pela religião.

Foi ao estudar Literatura que descobri a minha paixão pelo jornalismo. Atualmente, frequento um mestrado de Jornalismo, tentando envolver-me em projetos na área. Vivo na Alameda e mesmo que Lisboa seja o coração de Portugal, mudar-me-ia, se necessário, por causa de novas oportunidades de emprego.

Trabalho como analista de sistemas informáticos na Caixa Geral de Depósitos. Vivo nos Olivais, mas trocava Lisboa para viajar pelo mundo com a minha mulher Filomena. Gosto de viver na cidade, mas alerto para o facto de termos de preservar o nosso património. Sou fascinado por chips informáticos e sinto-me privilegiado por lidar com estes objetos extremamente tecnológicos. Em casa, tenho o mau hábito de nunca mudar o rolo do papel higiénico. Já tentei, mas esqueço-me sempre.

Sou um rapaz rápido, que anda de bicicleta e que come gomas. Não gosto de pessoas calminhas. Ando na escola e a minha disciplina preferida é a educação física. Tenho uma habilidade: pôr muitos objetos a rodopiar ao mesmo tempo. O que mais ouço em Lisboa são as sirenes das ambulâncias. A cidade também é muito poluída.

Sou estudante e ginasta. Gosto de brincar e de correr. Corro muito bem, até já ganhei uma medalha de ouro por causa disso. Vivo em Belém com o meu pai, Manuel dos Santos, e a minha mãe, Helena de Melo, e Lisboa, para mim, é muito pequena para o mundo, mas grande se estivermos a viver aqui. O som da minha cidade é o dos melros do meu bairro. E cheira muito a plantas.

Sou advogado aposentado, apesar de ainda exercer na área. Estou a frequentar uma pós-graduação de Direito e Filosofia, porque tento, de 5 em 5 anos, voltar a estudar. Há coisas que na vida não me largam, como, por exemplo, a minha boina, faz parte do meu uniforme de descontração. Uso sempre o meu GPS, porque é o que me guia nas caminhadas que faço aos domingos. Costumo organizar caminhadas em grupo em espaços culturais ou naturais e claro, ando com o meu tripé de fotografia, mais uma das minhas paixões. Adoro Lisboa, que só deixaria temporariamente para descansar. Para mim, Lisboa é “Luzboa”.

Sou gestor cultural e empresário. Há uma coisa que faço sempre: ligo o rádio de manhã enquanto tomo o pequeno-almoço com o meu filho, o Edson. Gosto de gente com bom ego, das pessoas que são amantes de arte, ou daquelas que optam por ter uma vida nómada. Para mim, Lisboa é “pioneira”, um ponto central geográfico para a descoberta de novas fronteiras.

Tenho uma empresa de eventos com uns amigos, mas o meu sonho era ser professor de Sky em neve. Considero-me um desportista, acordo todos os dias às 5h da manhã para correr 20 kms. Estudei Nutrição em Londres e estou a criar uma página de acompanhamento de nutrição e de eventos online, que é a minha área de atividade. Vivo nas Avenidas Novas e, para mim, Lisboa é feita de boa comida, boa bebida, boas paisagens e de fado. O meu tio era fadista.

A minha profissão é ser cientista maluco. Gosto muito de matemática e de fazer contas malucas! Também faço todos os dias meditação; quando se faz meditação podemos adquirir poderes incríveis. Sei fazer magias! Acho que o castelo de Lisboa é um castelo assombrado. Sairia de Lisboa para ir à caça de cientistas malucos. Para mim, Lisboa soa às pessoas que costumam gritar à porta do meu prédio e cheira ao cabelo da minha namorada, a Violeta.

Frequento o 2º Ano da minha escola. Gosto de andar de skate, de brincar e montar legos. Recentemente, construí um avião de legos. Também adoro comer e acho que ninguém devia passar fome. Não gosto muito de meninos que querem jogar jogos diferentes dos que eu gosto, que dizem palavrões e que fazem coisas parvas. Lisboa tem muitos carros a apitar.

Sou pai de dois filhos, o Aron, de 7 anos e o Tomé, de 5. Sou professor do 1.º Ciclo. Gosto de beber copos com os amigos e de andar de bicicleta. O meu hobbie é o cicloturismo, a distância máxima que percorri foi 700 kms. Sei andar de andas. Tenho uma coleção de instrumentos musicais do mundo. Ao contrário da maioria, não estou presente nas redes sociais. Para mim, Lisboa é um lugar encantado, uma terra do nunca. Mas as rendas estão altíssimas. Planeio mais tarde deixar Lisboa, para abrandar o ritmo.

Sou o Tomé e gosto de aprender sobre os animais e a natureza. Adoro andar de bicicleta aos fins-de-semana, quando vamos com o pai para a Costa da Caparica. Já ando numa bicicleta sem rodinhas! Brinco também com bonecos, pinto e desenho. Sei desenhar muito bem cenouras. Sobre Lisboa? Tem muitos carros.

Trabalho desde os 5 anos na rádio Zig Zag. Ando no 3.º Ano e gosto de matemática. Fora da escola jogo playstation, futebol e ao berlinde. Consigo adivinhar os anos dos carros pelas letras das suas matrículas, entre 1992 e 2018. Gostava de quebrar um recorde e entrar no guinness: um minuto para descobrir matrículas de cem carros. Adoro fazer projetos com a minha mãe, Joana Dias. Defendo que não devia haver pessoas muito ricas, nem muito pobres e que devíamos ter mais respeito pela natureza e pelo mar.

Sou advogado por conta própria. Tenho a carta desde os 20 anos, mas nunca consegui conduzir. Tive uma infância típica de quem vive numa aldeia, mas em Lisboa. Toda a minha família morava na mesma rua. Hoje em dia, sei que isso é raro. Íamos todos para casa do meu avô ver televisão, porque era o único na época a ter um aparelho em casa. Enfim, tenho tido a vida que sempre sonhei: viver em Lisboa com a minha família e os meus amigos. E não há sol como o desta cidade. Tenho por hábito ficar sempre no canto da mesa para conseguir ouvir toda a gente, porque sou um pouco surdo do ouvido esquerdo.

Trabalho na área de transportes e logística. A minha formação é na área da gestão de empresas. Tenho uma filha de 20 anos, com quem adoro estar. O dia mais marcante da minha vida foi quando ela nasceu. Dei à luz no dia 16 de janeiro de 1998. A partir daí, a música da minha vida tornou-se o Here comes the sun. Para mim, Lisboa é a música dos Tara Perdida e do Tim, Olá Lisboa, és só tu e eu. Gosto de Lisboa, ela cheira a raparigas bonitas e soa a motores de avião.

Sou entrevistador do INE e também presto serviços na área da estatística e grafismo em jogos de futebol da Liga Europa, transmitidos em direto na televisão. Os momentos mais importantes da minha vida são os nascimentos das minhas filhas e a partida dos meus pais e do meu único irmão. Vivo particularmente a necessidade de termos um mundo mais sustentável. Gostava de ser mais disciplinado para meditar todos os dias e fazer mais caminhadas, porque adoro a natureza e, sempre que posso, recolho-me na Tapada das Necessidades. Também sou dependente do mar, das praias e do rio Tejo, não fosse eu um verdadeiro alfacinha amante desta cidade.

Sou motorista da Uber e Chauffer Privé, depois de ter trabalhado nas plataformas de gás no mar do Norte. E continuo hoje com projetos e sonhos. Gosto de desafios, já fiz os caminhos de Santiago de Compostela a pé. Logo aos 17 anos, fui voluntário na Força Aérea e foi bom, muito positivo, ajudou-me a crescer como homem e a desenvolver a camaradagem e o espírito de corpo. Vivo em Marvila e testemunho todos os dias a luminosidade de Lisboa, que é única. Eu tive noção disso aos 13 anos. O meu pai era marinheiro e era permitido à família acompanhá-lo numa viagem. Aproveitámos e fomos pela Europa fora, Açores, Alemanha, Bélgica e França. Quando regressámos e entrámos no Tejo, eu olhei para a cidade e descobri uma luz que nunca mais vi em sítio algum.