Elas fintam os estereótipos na Somália: o futebol não é só para homens

Feisal Omar/Reuters
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Shaima Sallal Mohamed está a tentar fintar o estereótipo de que o futebol na Somália é só para homens. Num relvado artificial em Mogadíscio, perto de um bairro que já foi alvo de explosões, Shaima é jogadora e treinadora da equipa feminina de futebol Golden Club. “Na cultura somali, não é permitido às mulheres jogarem futebol”, disse à Reuters a jovem de 24 anos. Quando regressou à Somália depois de ter passado pelo Quénia, Shaima fundou o Golden Club e esbarrou nas dificuldades que a prática de um desporto por mulheres enfrenta. “A sociedade não acredita que as mulheres devam praticar desporto, em geral (…) As mulheres não são encorajadas.” Só na capital somali há mais de 100 campos de futebol privados e utilizados por equipas amadoras masculinas, com condições muito diferentes das que a equipa feminina encontra no campo onde joga. Sem qualquer apoio da federação nacional ou do governo, as jogadoras e a treinadora organizam eventos de angariação de fundos. O objectivo? Representar a selecção somali de futebol feminino.

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