No Instagram, Hazul partilhou uma fotografia por cada dia que passou em Paris, numa residência artística independente. "São 30, menos de metade do que [as obras] que deixei por lá, mas é uma boa selecção", contou ao P3, quando regressou. O artista do Porto, que nunca revelou a sua verdadeira identidade, decidiu  que queria "expandir" o seu trabalho fora da cidade e escolheu Paris, enamorado pelo "movimento artístico que lá existe". "A intervenção no espaço público tem uma lógica diferente do Porto", diz. Por lá, não encontrou "sítios abandonados" e teve de alterar o seu modus operandi, deixando as pinturas e as colagens em "pequenas esquinas e empenas dos prédios". "Esta descoberta e leitura da cidade foi muito interessante e permitiu-me intervir na rua de forma intensa", conta, acrescentando que irá voltar mais vezes durante este ano. Se formos pelas imagens nesta fotogaleria, parece que Hazul passou em todas as ruas de Paris — e por lá ficou.