Fotografia
A oficina Bate-Chapas é uma máquina do tempo
Na Rua do Salvador, em Alfama, há uma máquina do tempo. Nela, realizam-se performances de cortar a respiração. À entrada somos recebidos por revelações de épocas que já não existem. Já no interior, outras imagens contam-nos histórias do que nunca vimos. Outras peças, coleccionadas com vagar por João Cabral Pinto, levam-nos atrás. Embarca-se para a fotografia — olhar fixo, fôlego suspenso. E eis que estamos numa placa de alumínio. Parece magia, mas não é. São retratos oitocentistas para "clientes sem pressa". O fotojornalista Rui Gaudêncio entrou na máquina do tempo, ou oficina sem tempo, Bate-Chapas e fotografou a viagem rumo ao aluminótipo.
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