As ruínas de Ammaia são “um sítio arqueológico ímpar no panorama nacional”, sublinha o júri, que destaca também “a grande relevância histórica, patrimonial e técnico-científica do projecto de recuperação e valorização” desta cidade fundada em finais do século I a.C.. Foram estas as razões que levaram à escolha deste projecto de entre as nove candidaturas apresentadas.
Desde 1997 que foi criada a Fundação Cidade de Ammaia, proprietária dos terrenos onde se encontra a maioria das ruínas. A coordenação científica dos trabalhos arqueológicos, a cargo da Universidade de Évora, já permite observar na zona um conjunto monumental que inclui um complexo termal e o Fórum, centro da vida política, económica, social e religiosa desta unidade urbana que terá sobrevivido durante seis séculos, explica o texto de anúncio do prémio.
Existe também um Museu Monográfico da Cidade de Ammaia, onde podem ser vistos materiais recolhidos nas escavações, e um Laboratório de Conservação e Restauro (implantado com o apoio do Museu Nacional de Arqueologia), “equipado com a mais recente tecnologia, que faz com que esta estrutura seja uma das mais bem fornecidas actualmente no nosso país”.
O prémio será entregue no próximo dia 9 numa cerimónia no Auditório do Parque Natural da Serra de São Mamede, em Marvão.