Um dia, Björk, a cosmogénica diva islandesa, escreveu uma música chamada Jóga como se fosse uma sinfonia de “amor à natureza da Islândia”. A canção, alimentada por batidas “cardíacas” dos vulcões, nasceu a partir das saudades da sua natureza. Uma natureza dramática, capaz de elos afectivos poderosos e de deixar, tanto Björk como nós todos, num turbilhão de emoções. Uma terra de vulcões, que rugem e fazem eco por todo o mundo, cataratas retumbantes, obras brutais da natureza, pinturas de aurora boreais no céu sempre prometidas, por vezes alcançadas. Uma terra à flor da pele, resiliente.
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