A última ária em Paris: Maria, o filme de Pablo Larraín sobre Maria Callas
Trabalho de composição de Angelina Jolie, sobre a pose, sobre a dicção, sim, mas também ironia e jeu e distância. E uma construção tumular de Paris, onde Maria Callas morreu em 1977.
Chegados aqui, e embora não sendo certo que Pablo Larraín tenha dado por finda a captura das suas borboletas exóticas, Maria é o momento mais gratificante de uma "trilogia" — arriscamos fechar a coisa assim... — em que o cineasta chileno se aproximou do biopic de celebridades para fazer outra coisa, contar um conto, uma fábula, compondo então uma colecção com a qual também acelerou a sua internacionalização.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.