“Já me mentalizei que nunca mais vou voltar a ser o que era.” A vida de Ana Rita, de 35 anos, mudou radicalmente a partir do momento em que começou a deixar de ter controlo sobre o seu corpo — mais concretamente, sobre o seu esfíncter anal. Embora saiba que a incontinência fecal “não é uma doença de vida ou de morte”, certo é que “tem um impacto muito grande” na saúde mental e na vida pessoal de quem dela sofre. “A minha casa era a minha bolha, era o único sítio onde eu sabia que se acontecesse algo eu não tinha ninguém que me julgasse.”
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