As passadeiras vermelhas já não são o que eram

Nos Globos de Ouro, mais de 150 jornalistas encheram a red carpet para fazer às celebridades tudo menos uma pergunta: “Quem está a vestir esta noite?” Bem, isso, ou absolutamente tudo sobre política.

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Demi Moore usou um dos visuais mais elogiados da passadeira vermelha dos Globos de Ouro. É um vestido Giorgio Armani Daniel Cole/REUTERS
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Os Globos de Ouro foram um novo e estranho amanhecer para a época de entrega de prémios, em que a passadeira vermelha tem servido tipicamente como um fórum romano para a bajulação da moda e dos designers. Na semana passada, Laverne Cox anunciou que iria deixar o cargo de apresentadora da passadeira vermelha no E!, para se concentrar na representação. O guarda-roupa vintage e o estilo de entrevista de Cox — amigável, mas não bajulador, generoso com os riscos da moda das celebridades e rapidamente acrítico — fizeram dela um ícone. Desde que entrou para o canal, em Maio de 2021, tem sido uma espécie de oráculo da passadeira vermelha, suplantando o pedido de nomes de estilistas com outra pergunta: “Que história quer contar com a roupa desta noite?”

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