Joan Baez: A Cantiga É Uma Arma — a rainha da folk por trás da máscara

O documentário que chega às salas portuguesas esta quinta-feira conta a história da sua carreira enquanto acompanha a sua última digressão. Mostra mais: a dor e o sofrimento que a voz não contava.

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Joan Baez enquanto jovem mestre da folk Albert Baez
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Joan Baez, a rainha da folk, uma das vozes da luta pelos direitos civis, a voz pelo pacifismo, contra a guerra do Vietname. Joan Baez, dona de um soprano divino, fora deste mundo, celestial. Estreou-se em álbum aos 18 anos e, quando o revivalismo folk era fenómeno ainda contido nos clubes de Greenwich Village (Nova Iorque), saltou para o top 10 americano. Aos 21 anos estava na capa da Time. “Por alguma razão, fui a voz certa no tempo certo”, comenta em Joan Baez: A Cantiga É Uma Arma, documentário de Karen O’Connor, Miri Navasky e Maeve O’Boyle que chega às salas portuguesas esta quinta-feira. É a história da carreira da cantora que foi voz e rosto das lutas sociais dos anos 1960 e da sua contracultura. Não é só isso. O que é mais é, de resto, o seu atractivo principal e, ao mesmo tempo, a sua fraqueza.

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