Vrindavan, de Paulo Segadães, é feito de alegria, de vida e de pessoas simples
O fotógrafo e músico passou apenas três semanas em Vrindavan, mas a sua vida está intimamente ligada com os sítios onde Krishna viveu, tecendo histórias de amor.
Quem nunca ouviu dizer "esta pessoa está neste mundo, mas não é deste mundo"? "Geralmente refere-se a uma pessoa que está tão absorta na sua vida espiritual que, embora possa andar e conversar em círculos comuns, o seu estado interno é do reino espiritual. Pois imaginem um lugar que é deste planeta, mas não é deste planeta", responde-nos Ray Cappo, que em 1988, quando tinha 22 anos, foi a Vrindavan — e, desde então, já foi fisicamente a Vrindavan 36 vezes em 36 anos. Aterrou no antigo aeroporto de Nova Deli, fez uma louca viagem de quatro horas de táxi e, quando chegou, o condutor transformou-se num homem santo. "Tocou na terra com reverência e depois na testa, deixando pequenas marcas de areia no terceiro olho e nas sobrancelhas. 'A poeira de Vrindavan... Krishna ainda anda aqui... Ele ainda brinca aqui. Aqui, cada partícula de pó é sagrada'.”
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