O nevoeiro voltou a adiar um jogo no Estádio da Madeira, no Funchal. Depois de, já esta temporada, o Nacional-Benfica também ter tido o mesmo desfecho, nesta sexta-feira foi o FC Porto a ver a sua partida com os nacionalistas ser adiada devido às más condições de visibilidade no relvado da Choupana. Os 75m30s que faltam jogar-se vão realizar-se dia 15, às 17h.

Na bancada, a assistir a mais este contratempo no calendário do principal campeonato nacional de futebol, esteva Pedro Proença, presidente da Liga de clubes, que antes de abandonar o recinto escutou uma valente vaia dos adeptos por causa do adiamento.

Durante o aquecimento das equipas já era possível antever que seria difícil realizar-se a partida. Isto porque, à medida que as 18h se aproximavam, o nevoeiro começou a instalar-se. Mesmo assim, o árbitro Tiago Martins considerou estarem reunidas as condições para o começo do encontro entre o Nacional e o FC Porto.

Contudo, a primeira interrupção do jogo devido às más condições meteorológicas aconteceu logo aos 7m25s. Tiago Martins fez um compasso de espera por causa da falta de visibilidade antes de um livre ser marcado no meio-campo portista e, como a visibilidade melhorou ligeiramente, deu ordem para o jogo prosseguir.

Contudo, poucos minutos depois (14m30), com o nevoeiro a tornar-se cada vez mais denso, Tiago Martins voltou a interromper o jogo, desta vez de forma definitiva, dando início ao período de 30 minutos que os regulamentos obrigam a esperar até que uma decisão definitiva seja tomada.

O árbitro ainda voltou ao relvado, passados os 30 minutos, juntamente com os guarda-redes de cada uma das equipas para ver as condições meteorológicas (que se mantinham as mesmas de quando a partida foi interrompida), e regressou aos balneários sem que tivesse anunciado qualquer decisão.

Mas passados mais alguns minutos, e apesar de alguns períodos em que a visibilidade no relvado melhorou, o "speaker" do estádio anunciou ao público presente que o jogo tinha sido adiado, sem que existisse uma data para a realização do que faltava ainda disputar do encontro. Situação que seria resolvida algum tempo depois, com o anúncio da nova data e hora da partida e que na prática aproveita o "furo" que existe para mais uma elimina o facto de nem FC Porto, nem Nacional

Nos 14m30s que se jogaram, ainda houve tempo para um remate perigoso do Nacional, por intermédio de Luís Esteves, e de um cartão amarelo mostrado a Rodrigo Mora por uma entrada negligente sobre Djibril Soumaré, decisão tomada pelo árbitro depois de ter sido chamado pelo VAR para analisar o lance.