Federação dos Médicos insiste em voltar a negociar com o Governo, apesar do acordo para aumentar salários

Acordo prevê a redução do número de horas de urgência para um máximo de 12 por semana em 2028. Internos passam a ter o reconhecimento imediato do estatuto de especialista após o término do internato.

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Joana Bordalo e Sá defende que, para repor o poder de compra que os médicos perderam na última década, o aumento salarial teria de ser de 20% Manuel Roberto (Arquivo)
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Depois de seis meses de negociações, o Governo e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) assinaram um acordo que prevê um aumento salarial médio de 10%, de forma faseada até 2027. O entendimento não se limita à revisão salarial e há também mudanças previstas que afectam as condições de trabalho dos médicos internos, o número de horas de trabalho normal no serviço de urgência, assim como o número de vagas para progredir ao último patamar da carreira médica, por exemplo. A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) já se manifestou contra este acordo que não assinou e que considera ser uma “traição a todos os médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, e mantém activos os mecanismos legais, que accionou em Dezembro último, para garantir o cumprimento da negociação colectiva e pressionar assim a tutela a voltar a sentar-se à mesa das negociações.

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