Federação dos Médicos insiste em voltar a negociar com o Governo, apesar do acordo para aumentar salários
Acordo prevê a redução do número de horas de urgência para um máximo de 12 por semana em 2028. Internos passam a ter o reconhecimento imediato do estatuto de especialista após o término do internato.
Depois de seis meses de negociações, o Governo e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) assinaram um acordo que prevê um aumento salarial médio de 10%, de forma faseada até 2027. O entendimento não se limita à revisão salarial e há também mudanças previstas que afectam as condições de trabalho dos médicos internos, o número de horas de trabalho normal no serviço de urgência, assim como o número de vagas para progredir ao último patamar da carreira médica, por exemplo. A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) já se manifestou contra este acordo que não assinou e que considera ser uma “traição a todos os médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, e mantém activos os mecanismos legais, que accionou em Dezembro último, para garantir o cumprimento da negociação colectiva e pressionar assim a tutela a voltar a sentar-se à mesa das negociações.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.