Governo contrata gestor do BdP por 15 mil euros mensais mas diz que fica a poupar
Banco de Portugal rejeita pagar salário de ex-administrador que vai assumir funções como secretário-geral do Governo. Executivo diz que, ainda assim, é uma poupança. Lei foi alterada há três dias.
O Banco de Portugal (BdP) veio ontem afirmar que não pagará o salário de Hélder Rosalino como futuro secretário-geral do Governo, mas a recusa de Mário Centeno não demove o Executivo, que diz estar a poupar com a contratação do gestor ― que vai manter o salário de mais de 15 mil euros que auferia no BdP. Em resposta a perguntas do PÚBLICO, fonte oficial do Governo argumenta que "a solução adoptada permite uma poupança relevante para o erário público", "independentemente de qual das entidades públicas seja a pagadora".
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