Perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem

O mais certo é que o número de migrantes sem situação regularizada não tenha ascendido sequer a cem mil pessoas nos últimos quatro anos. E o que é que isso representa? Uma gota de água no oceano.

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Em 2020 saí do Serviço Nacional de Saúde para poder dedicar-me a tempo inteiro à geriatria no sector social. Depois de 11 anos a trabalhar no Hospital do Espírito Santo de Évora, recém-separada e com dois filhos de três e quatro anos, considerei que era a altura certa para a mudança. É verdade que, em 2021, quando a covid-19 atingiu o seu pico, ainda regressei ao SNS por um período de três meses, mas fora esse pequeno interregno, tenho-me mantido afastada. E é exactamente esse afastamento que me impede de assinar a carta aberta que centenas de profissionais de saúde subscreveram nos últimos dias contra a alteração à Lei de Bases da Saúde aprovada há pouco mais de uma semana.

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