Mónica Dias: trazer produção de medicamentos para a União Europeia vai encarecer preços
Responsável da Agência Europeia do Medicamento fala da importância de monitorizar o abastecimento e explica: “é impossível trazer” a produção de todos os medicamentos críticos para a União Europeia.
A especialista portuguesa Mónica Dias — que estudou na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e se doutorou na Universidade de Cardiff, no Reino Unido — é responsável pelo departamento de Abastecimento e Disponibilidade de Medicamentos e Dispositivos Médicos da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). Em entrevista ao PÚBLICO, enaltece: “O problema [de falhas no stock de medicamentos] que existe em Portugal existe noutros Estados-membros” e, a nível comunitário, estão a ser encetadas medidas para que, não só no dia-a-dia, mas também a médio e longo prazo, se possa “melhorar a situação [da escassez de medicamentos] na Europa como um todo”. “Estamos a passar de uma atitude reactiva para uma abordagem proactiva” neste campo, explicou durante um seminário para jornalistas, que decorreu em 22 de Novembro, na sede da EMA (em Amesterdão), em que o PÚBLICO esteve presente.
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