Fisco força EDP e Movhera a pagar IMI das barragens

Depois de defender o não-pagamento de imposto, a AT foi obrigada a mudar de opinião e já emitiu notas de liquidação. Uma vitória das autarquias e uma derrota das empresas.

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Barragem do Tua ou Foz-Tua, situada na divisa dos concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães, está no lote das que vão pagar IMI Nelson Garrido
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Os quatro municípios onde estão instalados os centros de produção de energia eléctrica adquiridos pelo gigante francês Engie à EDP em 2020 vão colocar esta sexta-feira a bandeira nacional a meia haste, mas deixaram de ter razões para desfraldar bandeiras negras. Quatro anos depois do negócio, os municípios ainda lutam pela cobrança de Imposto Municipal sobre Transacções Onerosas de Imóveis (IMT) e o Imposto de Selo, mas, depois de um intenso braço-de-ferro com a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), as câmaras de Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães estão a um passo de receber mais de três milhões de euros em Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

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