O negócio das barragens em que a defesa do interesse público ficou submersa

A controversa venda em 2020 teve oposição da APA e só avançou após a EDP esgrimir argumentos. Na cobrança de impostos, foi mais fácil: a eléctrica ganhou por falta de comparência do Estado.

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A Barragem de Foz Tua foi uma das seis centrais que a EDP vendeu ao consórcio francês liderado pela Engie Nelson Garrido
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No dia 19 de Dezembro de 2019, a EDP fecha um negócio de venda de seis barragens no Douro internacional a um consórcio francês que iria marcar a actualidade até hoje. Não tanto por estar em causa uma das maiores transacções comerciais do século em Portugal, com um valor de 2200 milhões de euros; mais por ter posto a nu o poder de uma empresa com competências e recursos para defender os seus interesses perante um Estado frágil e incapaz de lutar pelo interesse geral do país.

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